À procura da luz e da sombra...
Sacerdotes e Religiosas EM tiveram em 1 de Maio o seu dia!
Começou em Fátima.
A partilha da Equipa Coordenadora Nacional sobre o tema “A imagem que pretendemos cultivar e o que escondemos de nós”.
Sacerdotes e casais presentes foram desafiados a fazer um percurso ao encontro da imagem que procuram cultivar e do que procuram ocultar na relação com os outros.
Para iniciar esta caminhada espiritual foi proposto saber onde estamos, olhando para dentro de nós.
Tentar perceber qual a parte de mim que quero que os outros vejam, o que eu mostro, a imagem de marca que eu criei, o que pretendo que fique na luz… Mas também procurando descobrir a parte de mim que não quero que os outros vejam, o que escondo, o que considero como a área privada, o que pretendo que fique na sombra.
Em cada um de nós vivem abraçadas a luz e a sombra e só a aceitação desta verdade nos irá levar ao caminho da libertação.
Jesus convida-me a reconhecer em mim, misturados, o trigo e o joio. O joio que cresce durante a noite, na escuridão do inconsciente. São as minhas próprias sombras, que eu impacientemente quereria arrancar porque me eram incómodas e não se encaixavam nos meus padrões ideais.
Jesus não nos pede que sejamos só trigo, mas que aceitemos toda a nossa verdade.
Após esta caminhada individual que foi partilhada em grupo, seguiu-se a Eucaristia como acção de graças pelo percurso feito em EM durante este ano pastoral e súplica para os desafios futuros do Movimento.
A seguir ao almoço, confortados com o que as cozinheiras da Domus Carmeli nos presentearam e o bolo de aniversário do Padre Jorge, fomos até Ourém.
Aí visitámos a parte nova, realçando os locais ligados à permanência dos Pastorinhos
Mas foi no passeio a pé pela parte velha, em que calcorreámos o castelo (o Padre Orlandino que organizou a visita é um rapaz novo... !!!), que vimos como a comunidade nos dá força e nos desafia a percorrer caminhos que nos pareciam inacessíveis.
A vista é soberba, os campos estavam lindos com as papoilas que ali pareciam ter um vermelho especial.
As fotografias queriam fazer-nos rever mais tarde tudo o que se passara.
Mas ver e contar não é viver! .
Sim, só quem lá esteve, saboreou a ginjinha que o Padre Orlandino nos ofereceu e que nos fez regressar a casa ainda mais consolados e agradecidos pelo convívio com os nossos sacerdotes